terça-feira, abril 28, 2020

QUE DIFERENÇA FAZ?

QUE DIFERENÇA FAZ?


Que diferença faz
se hoje é terça ou domingo
se estás trancado em casa
como urso bravio na jaula
vigiado pelos teus filhos
que não querem te libertar?

Que diferença faz
se é tarde, manhã ou noite
se dormes a toda hora
na cadeira, cama ou sofá
em cochilos intermitentes
que não te fazes sonhar?

Que diferença faz
se é hora disso ou daquilo:
café, almoço ou jantar?
Tens a geladeira logo ali,
a despensa ainda fornida
e o medo de exagerar...

Que diferença faz
se os lugares estão longe:
banco, mercado, templo
onde tu querias estar
se agora, com tanto tempo,
não podes te deslocar?

Que diferença faz
se escolas estão fechadas,
as ruas seguem desertas
e templos vazios de louvor...
Se não deves atravessar ruas;
pra não seres atropelado pelo vento?

Mas, faz grande diferença
se és velho ou se és jovem,
se és pobre ou se és rico,
moras em casebre ou mansão.
A doença não escolhe nome:
atinge quem não tem proteção!

Mas, faz grande diferença
(e essa é a maior de todas)
se em Deus pões tua crença
e a fé firmada no Salvador!
Partindo do Cosmos ou ficando
és a maior prova de Amor!


Josué Ebenézer Nova Friburgo,
25/04/2020 (04h54min).

sábado, abril 25, 2020

Breve poema sobre ter fé

____________________________________________________________
SÉRIE – A VIDA É BREVE COMO UM POEMA ESCRITO NA NEVE - 190


Breve poema sobre ter fé

é sobre crer que a vida é possível
é sobre a fé em um mundo melhor
e até acreditar no que é impossível...
é sobre crer com fé mui pequena
é sobre a fé que se tem no Senhor
quando a alma é grande, sem pena


Josué Ebenézer Nova Friburgo,
09/10/2019 (11h46min).

Breve poema da ciência

____________________________________________________________
SÉRIE – A VIDA É BREVE COMO UM POEMA ESCRITO NA NEVE - 189


Breve poema da ciência

por pior que seja o mundo hoje, atual
no avanço da ciência, aparição do mal
e a multiplicação severa da iniquidade
demonstra toda expansão da maldade
componho um poema como escultura
não há obra nem ciência na sepultura!


Josué Ebenézer Nova Friburgo,
09/10/2019 (11h38min).

Breve poema dos mistérios

____________________________________________________________
SÉRIE – A VIDA É BREVE COMO UM POEMA ESCRITO NA NEVE - 188


Breve poema dos mistérios

há muitos mistérios nesta vida aqui
o mistério sacro da trindade divina
até o da igreja, a esposa de Cristo
são grandes esses mistérios por si
e a alma inquieta, quase desatina
há o não revelado e eu sei disto!


Josué Ebenézer Nova Friburgo,
09/10/2019 (10h11min).

Breve poema do conhecimento

____________________________________________________________
SÉRIE – A VIDA É BREVE COMO UM POEMA ESCRITO NA NEVE - 187


Breve poema do conhecimento

por mais que eu conheça, que sei eu?
que aprendi da vida em seus mistérios?
uma coisa eu sei, que o saber me deu:
o saber é mina de inesgotáveis minérios
vou então em busca da sabedoria mor
que é por toda vida o temor do Senhor!


Josué Ebenézer Nova Friburgo,
09/10/2019 (10h02min).

sexta-feira, outubro 11, 2019

Breve poema do dom de profecia


____________________________________________________________
SÉRIE – A VIDA É BREVE COMO UM POEMA ESCRITO NA NEVE - 186



Breve poema do dom de profecia


de que adiantam as maiores verdades
a pronúncia mais grandiosa de alguém
se não houver profundas intimidades
com esse Amor que é o supremo Bem
até mesmo o belo dom de profecia
sem amor torna a mensagem vazia

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
08/10/2019 (08h07min).




Breve poema do sino que tine


____________________________________________________________
SÉRIE – A VIDA É BREVE COMO UM POEMA ESCRITO NA NEVE - 185


Breve poema do sino que tine


ainda que se tenha uma tal capacidade
de falar tão bem mesmo em torre babélica
ou mesmo que se alcance até a habilidade
de um falar sublime, eloquência angélica
tudo seria apenas um gongo barulhento
se ausente o amor, sino que tine, tormento

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
08/10/2019 (07h57min).




Breve poema do metal que soa


____________________________________________________________
SÉRIE – A VIDA É BREVE COMO UM POEMA ESCRITO NA NEVE - 184


Breve poema do metal que soa


numa orquestra se busca a harmonia
instrumentos que suavizem cada som
metal que soa só, produz certa agonia
barulhos que incomodam e não é bom
ausência de amor é só barulho, só isso
sem arrepio e tão menos compromisso

Josué Ebenézer Nova Friburgo,
08/10/2019 (07h40min).